A RESPONSABILIDADE BIOMÉDICA
O Biomédico em laboratório clínico tem por função precípua a total capacidade de desincumbência em desvendar, por meio de testes específicos, as suspeitas clínicas de sinais e sintomas do paciente em questão na prática da medicina diagnóstica moderna. E para isto dispõe de admirável quantidade de métodos laboratoriais, apresentando cada um deles suas utilidades específicas e dificuldades intrínsecas, bem como suas vantagens e desvantagens.
O Biomédico em laboratório clínico tem por função precípua a total capacidade de desincumbência em desvendar, por meio de testes específicos, as suspeitas clínicas de sinais e sintomas do paciente em questão na prática da medicina diagnóstica moderna. E para isto dispõe de admirável quantidade de métodos laboratoriais, apresentando cada um deles suas utilidades específicas e dificuldades intrínsecas, bem como suas vantagens e desvantagens.
Assim sendo, é mister considerar que os exames laboratoriais têm por objetivos fornecer resultados apurados e precisos de vários parâmetros normais ou patológicos, fornecendo informações e indicadores úteis para estabelecer diagnósticos, avaliar a gravidade das patologias existentes, gerar informações sobre o estágio da doença, indícios de tratamento mais
adequados, avaliar a eficácia do tratamento utilizado e caracterizar populações.
Estar atento às variáveis analíticas, é hoje, parte inexorável da função diagnóstica biomédica, quanto a produzir os resultados mais fidedignos possíveis à realidade do paciente. Por razões como esta, sabemos que componentes endógenos e/ou exógenos presentes em fluidos biológicos podem interferir na exata determinação de um analito.
IMPORTÂNCIA DO TEMA PARA O LABORATÓRIO CLÍNICO
I. Importância na rotina
laboratorial – implica direta e indiretamente na modificação no diagnóstico clínico;
II. Intenso uso [de uma
variedade] de medicamentos - alterações
inesperadas;
III. Profissionais Biomédicos e
profissionais atuantes em patologia clínica devem estar alertas.
TIPOS DE INTERFERÊNCIAS
I. Interferência
Fisiológica
– alteração das funções fisiológicas –
reflete alteração nos parâmetros -detectadas por medidas alteradas;
II. Interferência
Analítica –
metabólito do medicamento interage com reagente do parâmetro em análise, e
interfere na medida.
MEDICAMENTOS E INTERFERÊNCIAS ANALÍTICAS NOS EXAMES LABORATORIAIS
Os medicamentos são interferentes importantes, considerando-se sua grande utilização. Qualquer medicamento, independentemente da via de administração, pode interferir por meio de uma variedade de mecanismos farmacológicos, físicos, químicos e metabólicos, nos métodos analíticos de exames de laboratório. Entre as alterações fisiológicas que os medicamentos podem sofrer e que interferem no processo analítico, cita-se a conversão da droga em outros compostos iônicos ou mais polares, por biotransformação hepática, como oxidação, redução e conjugação, entre outras reações. Essas transformações podem produzir derivados e metabólitos que reagem no procedimento do exame, resultando em valores incorretos.
Tabela de informações sobre medicamentos que influenciam em parâmetros bioquímicos laboratoriais.
Fonte: Monografia apresentada ao curso de Biomedicina, na Universidade Bandeirantes de São Paulo, pelo autor Maurício Pardos dos Reis. São Paulo, 2005.
Tabela de informações sobre medicamentos que influenciam em parâmetros hematológicos laboratoriais.
Fonte: Rev. Bras. Farm. 94 (2): 94-101, 2013
Diante destas informações, precípuas às boas práticas laboratoriais e promoção de saúde, é notória a preocupação dos profissionais da área diagnóstica no sentido de aprimorar a atenção ao melhor diagnóstico, ao paciente, e permitir que os resultados dos testes laboratoriais cheguem ao clínico com o máximo de informações possíveis. Isto, certamente, é colaborativo na saúde e manutenção terapêutica do paciente, e coadjuvante na melhoria do atendimento dos profissionais de saúde.
Referências
Referências
Ferreira et al.: Rev. Bras. Farm. 94 (2): 94-101, 2013;
Ferreira, B. C. et al./Revista Eletrônica de Farmácia Vol 6(1), 33-43, 2009.
Ferreira, B. C. et al./Revista Eletrônica de Farmácia Vol 6(1), 33-43, 2009.
Dr. Dermeval Reis Junior
Biomédico CRBM1 - 8102
Fisiologia - Patologia Clínica
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